Análise da indústria cinematográfica: o processo mercadológico e estratégias desde a roteirização à exibição

Abstract

ste trabalho de graduação tem como objetivo estudar o mercado cinematográfico, esse que consiste em um dos mais lucrativos da atualidade, tendo subprodutos que conseguem movimentar a economia. Possui também consumidores fiéis, que estão frequentemente sob a atmosfera estratégica e a promoção de marcas. Entretanto verifica-se que alguns títulos não obtém uma bilheteria satisfatória, além de queixas dos consumidores, que acabam, por impactar o relacionamento com o público-alvo. Por esse motivo o trabalho irá traçar uma análise da indústria cinematográfica, em conjunto com um estudo do comportamento do consumidor, e a forma como esses dois fatores interagem na constituição de estratégias promocionais, que podem ser ou não eficazes. A metodologia utilizada foi a realização de pesquisa bibliográfica em livros, jornais, revistas, sites e teses especializadas em marketing e cinema, além da pesquisa de campo, que consiste em duas partes. A primeira por meio de um questionário online com 107 consumidores, com faixa etária abaixo de 18 até 70 anos, localizados por todo o território brasileiro, e que forneceram informações para fundamentar a criação de um perfil nacional, e das preferências e hábitos com relação à sétima-arte. A segunda foi a entrevista com um cineasta, coordenador de um grupo e professor João Paulo Miranda Maria, que ajudou na visualização da versão da indústria cinematográfica sobre a sua constituição e estratégias. Com os resultados obtidos pode-se perceber que o consumidor tem preferência por comédias e uma programação ampla, além de buscar eventos diferentes, como festivais. Já a indústria cinematográfica tem todas as suas atividades dependentes uma da outra, e que muitas vezes um erro é carregado pela cadeia toda, tendo também como figura principal o roteirista, que cria a estrutura e promove o vínculo emocional com o espectador. Concluiu-se que para que o marketing e cinema possam andar juntos, é necessário ver o primeiro como um instrumento de diferenciação, que se bem trabalhado pode-se possibilitar a fidelização do público-alvo para o mercado do segundo.