As diferenças de gênero no ambiente organizacional: cargos, salários e promoções

Abstract

O trabalho se constitui como força vital de sobrevivência e seus significados se reconstruíram ao longo do tempo. Na perspectiva atual, ambos os gêneros ocupam o mercado de trabalho e se constituem na base dos mesmos direitos perante a lei. Mas será que na prática, no exercício da função, homens e mulheres sentem que realmente estão inseridos em um sistema igualitário? O presente estudo buscou compreender aspectos de diferenciação entre gêneros no âmbito organizacional especialmente, no que se referem a cargos, salários e promoções. Por meio de uma revisão bibliográfica foi possível revelar, que na prática há diferenciação entre homens e mulheres em todos os aspectos investigados. Identificou-se que as mulheres são maioria nos índices de desemprego e quando empregadas recebem salários menores, mesmo quando há qualificação profissional superior. Foi observado ainda, que as mulheres estão mais suscetíveis ao adoecimento, mais insatisfeitas e menos motivadas implicando, portanto, em um fenômeno necessário e urgente de ser estudado, a fim de que seja possível, proposição de mudanças significativas e sustentável para minimizar as discrepâncias de tratamento de gêneros no contexto do trabalho.

Work is a vital force for survival and its meanings have been reconstructed over time. In the current perspective, both genders occupy the labor market and constitute the basis of the same rights under the law. But in practice, in the exercise of the function, men and women feel that they are really inserted in an egalitarian system? The present study sought to understand aspects of gender differentiation in the organizational scope, especially with regard to positions, salaries and promotions. Through a literature review, it was possible to reveal that in practice there is differentiation between men and women in all aspects investigated. It was identified that women are the majority in unemployment rates and when employed, they receive lower wages, even when there is a higher professional qualification. It was also observed that women are more susceptible to illness, more dissatisfied and less motivated, thus implying a necessary and urgent phenomenon to be studied, so that it is possible to propose significant and sustainable changes to minimize the discrepancies in the treatment of genders in the context of work.