Equipes autogerenciadas: uma análise comparativa do processo de implementação

Abstract

Com a evolução da organização do trabalho desde o Período Neolítico até a Teoria Neoclássica observa-se uma mudança nas práticas de trabalho, pois antes eram obsoletas e segmentadas passando a utilização de novas formas de gestão organizacional. Uma nova forma de gestão organizacional é a utilização de equipes de trabalho para aumentar as estratégias de competitividade, o que faz com que o ser humano seja considerado como fonte de vantagem competitiva. Dentre os tipos de equipes destacam-se as autogerenciáveis, que são aquelas capazes de realizar a gestão do trabalho e ao mesmo tempo da própria equipe, fazendo com que os integrantes tenham maior autonomia. Assim, este trabalho tem como objetivo discutir as equipes de trabalho autogerenciáveis e o seu processo de implementação por meio de revisão bibliográfica e um comparativo de estudos de caso com conceitos teóricos pertinentes para a análise crítica. Os trabalhos escolhidos foram analisados a partir de critérios de etapas de implementação, motivações, benefícios e dificuldades para a implementação de equipes autogerenciadas. A partir da análise dos critérios estabelecidos percebe-se que a utilização de equipes autogerenciáveis torna a organização mais competitiva no mercado, mas para que exista sucesso no processo na implementação é necessário ter planejamento, investimento, treinamento contínuo dos funcionários e garanta-se a qualidade de vida no trabalho.

The evolution of work organization from the Neolithic Period to the Neoclassical Theory, a change in work practices is observed, as before they were obsolete and segmented and then changing to new forms of organizational management. A new form of organizational management is the use of work teams to increase competitiveness strategies, which makes the human being considered as a source of competitive advantage. Among the types of teams, there is the self-managing teams, which is capable of performing the work management while the team itself, so that the members have greater autonomy. Thus, this work aims to discuss self-managing work teams and their implementation process through bibliographic review and a comparison of case studies with theoretical concepts relevant to critical analysis. The studies chosen were analyzed based on criteria of implementation steps, motivations, benefits and difficulties in the implementation of self-managed teams. From the analysis of the criteria it is clear that the use of self-managing teams makes the organization more competitive in the business, but in order to be successful in the implementation process, it is necessary to have planning, investment, continuous training of employees and ensure the quality of life at work.