A influência das redes sociais nos transtornos alimentares e na autoimagem em adolescentes da escola Etec de São Sebastião.

Abstract

Este trabalho busca analisar os impactos que as redes sociais têm sobre os transtornos alimentares, com o objetivo de identificar os alunos e desenvolver formas de orientar e apoiar adolescentes que sofrem com esse mal. A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas e questionários com 53 alunos da Etec de São Sebastião. O resultado obtido na pesquisa demonstrou que o maior alvo dessa problemática são as alunas que dedicam cerca de 4 horas e 22 minutos ao dia em redes sociais, que acabam ficando expostas a uma gama de mensagens midiáticas que moldam suas percepções sobre corpo, beleza e alimentação, ocasionando no desenvolvimento dos transtornos alimentares e problemas com a autoimagem. As conclusões sugerem que a maior parte das alunas entrevistadas se comparam com os corpos irreais das redes sociais, mas não seguem as dietas “milagrosas” que são oferecidas pelos influencers. As pesquisas apontam que as entrevistadas com um menor consumo de tempo nas redes, sofrem menos com os transtornos alimentares e têm uma maior taxa de aceitação consigo mesmas.

The influence of the media on eating disorders and self-image in This study aims to analyze the impact of social media on eating disorders, with the goal of identifying students and developing ways to guide and support adolescents who suffer from this condition. The research was conducted through interviews and questionnaires with 53 students from Etec de São Sebastião. The results obtained in the research showed that the primary target of this issue is the female students who spend approximately 4 hours and 22 minutes per day on social media, thereby becoming exposed to a range of media messages that shape their perceptions of body image, beauty, and nutrition, leading to the development of eating disorders and issues with self-image. The findings suggest that most of the interviewed students compare themselves to the unrealistic bodies portrayed in the media, but do not follow the "miracle" diets promoted by influencers. The research indicates that those with less time spent on social media suffer less from eating disorders and have a higher rate of self-acceptance.