Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://ric.cps.sp.gov.br/handle/123456789/27503
Título: Traumas obstétricos no parto vaginal e suas implicações na saúde materna e fetal
Título(s) alternativo(s): Obstetric trauma during vaginal birth and its implications for maternal and fetal health
Autor(es): SANTANA, Fabiana
MARIANO, Giovana de Melo
BANCHIERI, Jane Montagnoli
BAPTISTA, Marlucia Aráujo dos Santo
Orientador(es): ALMEIDA, Elaine Ap de
Outro(s) contribuidor(es): ALMEIDA, Elaine Ap de
FRANCO, Joalice Penna Rocha
VEDOVATO, Cleuza Aparecida
Tipo documental: Monografia
Palavras-chave: Violência obstétrica;Parto
Data do documento: 2024
Editor: 096
Referência Bibliográfica: SANTANA, Fabiana. Traumas obstétricos no parto vaginal e suas implicações na saúde materna e fetal. 2024. Trabalho de conclusão de curso (Técnico em Enfermagem) - ETEC Pedro Ferreira Alves, Mogi Mirim, 2024.
Resumo: Introdução: O estudo aborda a questão dos traumas obstétricos no parto vaginal e suas implicações na saúde materna e neonatal, com foco na violência obstétrica. Esta prática, caracterizada por procedimentos abusivos e desumanos, é frequente em ambientes hospitalares e compromete tanto a saúde física e mental das mães quanto o vínculo afetivo com o recém-nascido. Objetivo:Analisar os traumas obstétricos e como eles podem influenciar na vida da mulher e do recém nascido. Métodos: O estudo é uma revisão bibliográfica qualitativa de artigos publicados nos últimos cinco anos, consultando bases de dados como SciELO, Bireme e Lilacs. A pesquisa explora temas recorrentes sobre violência obstétrica, práticas humanizadas e direitos reprodutivos. Resultados e Discussão: O desenvolvimento do artigo revela que o modelo de parto institucionalizado e altamente medicalizado é responsável por muitas práticas abusivas, incluindo intervenções não consentidas e a falta de apoio emocional durante o parto. Estudos analisados apontam que a violência obstétrica é um problema comum no Brasil, com dados de 2022 indicando que uma parcela significativa de parturientes relatou práticas abusivas e desrespeitosas durante o parto. Além de afetar diretamente a saúde da mãe, o impacto da violência obstétrica no bebê inclui traumas físicos e complicações que poderiam ser evitadas com práticas mais humanizadas e respeitosas. Para reverter essa realidade, o estudo defende uma mudança cultural e na formação profissional, promovendo o parto humanizado e o empoderamento das mulheres sobre seus direitos. Conclusão: O artigo evidencia que a violência obstétrica é um problema de saúde pública que exige medidas urgentes, como a implementação de práticas humanizadas e a capacitação contínua dos profissionais de saúde, para assegurar o respeito e a segurança no parto.
Introduction: This study addresses the issue of obstetric trauma during vaginal delivery and its implications for maternal and neonatal health, with a focus on obstetric violence. This practice, characterized by abusive and inhumane procedures, is common in hospital settings and compromises both the physical and mental health of mothers and the emotional bond with the newborn. Objective: To analyze obstetric trauma and how it can influence the lives of women and newborns. Methods: This study is a qualitative bibliographic review of articles published in the last five years, consulting databases such as SciELO, Bireme and Lilacs. The research explores recurring themes on obstetric violence, humanized practices and reproductive rights. Results and Discussion: The development of the article reveals that the institutionalized and highly medicalized model of childbirth is responsible for many abusive practices, including non-consensual interventions and lack of emotional support during childbirth. The studies analyzed indicate that obstetric violence is a common problem in Brazil, with data from 2022 indicating that a significant portion of women in labor reported abusive and disrespectful practices during childbirth. In addition to directly affecting the mother's health, the impact of obstetric violence on the baby includes physical trauma and complications that could be avoided with more humanized and respectful practices. To reverse this reality, the study advocates a cultural change and professional training, promoting humanized childbirth and the empowerment of women over their rights. Conclusion: The article shows that obstetric violence is a public health problem that requires urgent measures, such as the implementation of humanized practices and continuous training of health professionals, to ensure respect and safety during childbirth.
URI: https://ric.cps.sp.gov.br/handle/123456789/27503
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