A síndrome de burnout e o desempenho dos trabalhadores no segmento da saúde

Abstract

A Síndrome de Burnout é um problema sério e muito discutido atualmente, principalmente no ambiente de trabalho. Ela é caracterizada por um estado de exaustão física e mental que leva a um sentimento de desânimo e desmotivação em relação às atividades profissionais, em consequência de experiências subjetivas que incluem reações prolongadas a fatores estressores no ambiente de trabalho e comportamentos negativos em relação a indivíduos e organizações. A Síndrome de Burnout é um processo que ocorre em três fases: exaustão emocional, despersonalização e redução da realização pessoal. Essa síndrome afeta vários segmentos, mas os profissionais da área da saúde são mais propensos a desenvolver a síndrome devido às demandas emocionais do trabalho e, para preveni-la, é necessário um compromisso da organização em oferecer recursos e apoio emocional aos trabalhadores. A prevenção da Síndrome de Burnout envolve ações tanto individuais quanto organizacionais, porque além de causar danos emocionais para o trabalhador, causa prejuízos as organizações devido aos custos de recurso humanos, afastamentos e substituições desse trabalhador doente. É importante identificar precocemente os sintomas, promover um ambiente de trabalho saudável e desenvolver estratégias de enfrentamento eficazes para lidar com o estresse. A Síndrome de Burnout afeta não só a saúde e o bem-estar dos profissionais, mas também as organizações em que eles trabalham. Este artigo por meio de pesquisas bibliográficas busca refletir sobre a Síndrome de Burnout e seus agentes causadores, evidenciar o segmento da saúde afetado pela síndrome e como interfere no desempenho dos trabalhadores, além de conscientizar a importância dos cuidados em relação à qualidade de vida para os trabalhadores e incentivar a melhoria dessa qualidade de vida no trabalho. Conclui-se que uma gestão adequada e incentivos no cuidado da saúde do trabalhador melhore o ambiente organizacional e evite que essa síndrome se propague.

Burnout Syndrome is a serious problem that is currently widely discussed, especially in the workplace. It is characterized by a state of physical and mental exhaustion that leads to feelings of discouragement and demotivation towards professional activities, as a result of subjective experiences that include prolonged reactions to stressors in the work environment and negative behaviors towards individuals and organizations. Burnout Syndrome occurs in three stages: emotional exhaustion, depersonalization, and reduced personal accomplishment. This syndrome affects various sectors, but healthcare professionals are more prone to developing it due to the emotional demands of their work, and to prevent it, it is necessary for organizations to commit to providing resources and emotional support to workers. Preventing Burnout Syndrome involves both individual and organizational actions because, in addition to causing emotional harm to the worker, it also incurs costs for organizations in terms of human resources, absences, and replacements for the affected worker. It is important to identify the symptoms early, promote a healthy work environment, and develop effective coping strategies to deal with stress. Burnout Syndrome not only affects the health and well-being of professionals but also the organizations they work for. Through bibliographic research, this article aims to reflect on Burnout Syndrome and its causative factors, highlight the healthcare sector affected by the syndrome and how it impacts the performance of workers, raise awareness of the importance of caring for workers' quality of life, and encourage the improvement of this quality of life in the workplace. It is concluded that proper management and incentives in taking care of workers' health can improve the organizational environment and prevent the spread of this syndrome.