Estudo de um possível processo de eutrofização de uma lagoa localizada dentro de um parque ecológico em Araçatuba-SP

Abstract

O processo de eutrofização, que nada mais é do que o acúmulo excessivo de nutrientes na água, advindos de forma antrópica ou não, que proporcionam um ambiente perfeito para o crescimento de macrófitas superficiais, as quais depois de se espalharem por toda superfície, competem por luz com a flora do tronco e bento aquático, e por consequência, mata indiretamente essas últimas, pois a luz solar não penetra, assim sendo, microorganismos decompositores se espalham por toda a água para decompor a matéria orgânica, com isso, capturam o oxigênio na água para sua respiração, o que acarreta em uma intensa queda do oxigênio dissolvido na região aquática, consequentemente, quase toda a fauna presente no ambiente é morta por asfixia, gerando mais matéria orgânica e aumentando cada vez mais os microorganismos, e como toda decomposição gera gás metano, esse é liberado para o meio que reage com a água gerando ácido carbônico, responsável pelo mau odor e junto com o pouco oxigênio presente na mesma, gera a impossibilidade do crescimento da fauna e flora na região interna do ambiente aquático, chegando aí ao estágio final da eutrofização. Então, para a determinar se um ambiente aquático está ou não sofrendo eutrofização e qual estágio se encontra, analisamos os seguintes aspectos: pH, oxigênio dissolvido, odor, turbidez e indícios de bioindicadores, confirmando assim, a hipótese pré-estabelecida, de que a lagoa presente no Parque Ecológico Baguaçu está em estado inicial de eutrofização