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Título: Radiação ionizante em gestantes
Autor(es): JORGETTO, Karina
Orientador(es): PICKA, Mariele Cristina Modolo
Tipo documental: Monografia
Palavras-chave: Diagnóstico por imagem;Gestantes
Data do documento: Dez-2012
Editor: 112
Referência Bibliográfica: JORGETTO, Karina. Radiação ionizante em gestantes, 2012. Monografia (Curso Superior de Tecnologia em Radiologia) - Faculdade de Tecnologia de Botucatu, 2012
Resumo: Atualmente, é muito comum a realização de exames diagnósticos de rotina que envolve o uso de radiação ionizante. No entanto, no caso de pacientes grávidas, os riscos relacionados com a prática destas técnicas, devem ser associados ao fator exposição fetal. A exposição do feto à radiação ionizante pode causar uma série de malformações e até mesmo morte embrionária. Os tipos e graus dessas malformações fetais podem variar, principalmente, de acordo com a dose de radiação absorvida pelo feto e pela idade gestacional. No primeiro trimestre, os riscos de morte embrionária são maiores, bem como a probabilidade de ocorrência de malformações mais graves, que podem variar desde a diminuição do quociente de inteligência até retardo mental. Durante qualquer fase da gestação, principalmente nas ultimas semanas de gestação, a exposição do feto à Radiação Ionizante, mesmo a baixas doses, podem causar leucemia ou tumores malignos durante a infância. Devido a essas complicações, o médico deve avaliar criticamente a relação risco-benefício para a realização destes tipos de exame. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi identificar, na literatura, publicações relacionadas à realização de exames radiológicos durante a gestação, os limiares de doses associadas a efeitos deletérios sobre o embrião e o feto nos diferentes métodos diagnósticos bem como os efeitos biológicos da radiação ionizante durante a gestação. Onde os resultados obtidos por este trabalho foram, que exames diagnósticos não direcionados ao útero materno, como a mamografia e radiografias simples de cabeça, coluna cervical e extremidades, desde que seja usado todos os métodos de proteção radiológica, principalmente o avental de chumbo sobre o abdômenn e diminuindo ao máximo a dose ao feto, podem ser realizados, sendo a exposição fetal pequena. No entanto, exames diagnósticos direcionados ao útero e tratamentos terapêuticos que utilizem radiação ionizante não devem ser realizados em nenhuma fase da gestação, pois a dose ao feto é extremamente alta, podendo causar até a morte fetal. Como conclusão, mesmo baixas doses de radiação ionizante podem causar danos biológicos ao feto, sendo os danos mais graves no primeiro trimestre de gestação, portanto, nenhum exame que utilize radiação ionizante deve ser realizado sem que seja de real necessidade, onde a justificaticava e os benefícios da realização do exame supere os riscos da radiação ionizante. Portanto, podendo ser evitados exames que exponham as gestantes à radiação ionizante, devem ser evitados.
URI: https://ric.cps.sp.gov.br/handle/123456789/17969
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