Desmistificando mitos em relação ao pós-operatório pediátricos

Abstract

Este trabalho tem como tema “Desmistificando mitos relacionados ao pós operatório pediátrico” e visa esclarecer crenças equivocadas que persistem em relação ao cuidado de crianças após procedimentos cirúrgicos. O estudo aborda o papel crucial da enfermagem no pós-operatório pediátrico, desde o cuidado direto até a orientação dos familiares, destacando a importância da comunicação clara para desmistificar conceitos errôneos. Além disso, discute o uso de escalas específicas para a mensuração da dor, facilitando um manejo adequado e eficaz da dor em pacientes pediátricos. Entre as escalas mais utilizadas estão a Escala de Faces de Wong-Baker, que permite que as próprias crianças indiquem a intensidade da dor através de expressões faciais, a Escala Numérica, utilizada principalmente em crianças mais velhas e adolescentes, onde o paciente atribui um número de 0 a 10 para descrever a dor, e a NIPS (Neonatal Infant Pain Scale), usada em recém-nascidos e lactentes, que avalia a dor com base em parâmetros fisiológicos e comportamentais. Foi realizada uma pesquisa com 99 participantes, que responderam a um questionário sobre mitos comuns ligados ao pós-operatório pediátrico. A análise dos dados revelou que muitos entrevistados ainda acreditam em informações equivocadas, como a ideia de que crianças sentem menos dor do que adultos e que demoram mais tempo para se recuperar. Além disso, foi identificada uma subestimação generalizada da importância de um controle adequado da dor. Conclui-se que o papel da enfermagem vai além do cuidado técnico, incluindo a necessidade de educar as famílias e desmistificar crenças incorretas, promovendo uma recuperação mais segura e eficiente para os pacientes pediátricos. Palavras-chave: crianças; dor; mitos; pós-operatório. SOARES, Bruno de Oliveira; TEODORO, Ludmila Gama; SCARPIN, Pandora de Andrade. Desmistificando mitos em relação ao pós-operatóri

This paper addresses the topic “Demystifying Myths Related to Pediatric Postoperative Care” and aims to clarify common misconceptions regarding the care of children after surgical procedures. The study highlights the crucial role of nursing in pediatric postoperative care, from direct patient care to family guidance, emphasizing the importance of clear communication to dispel erroneous beliefs. Furthermore, it discusses the use of specific pain assessment scales to facilitate proper and effective pain management in pediatric patients. Among the most commonly used scales are the **Wong-Baker Faces Pain Rating Scale**, which allows children to indicate pain intensity through facial expressions; the **Numeric Rating Scale**, mainly used with older children and adolescents, where patients assign a number from 0 to 10 to describe their pain; and the **Neonatal Infant Pain Scale (NIPS)**, used with newborns and infants, which assesses pain based on physiological and behavioral parameters. A survey was conducted with 99 participants, who responded to a questionnaire about common myths related to pediatric postoperative care. Data analysis revealed that many respondents still believe in incorrect information, such as the notion that children feel less pain than adults and take longer to recover. Additionally, there was a general underestimation of the importance of proper pain management. The study concludes that the role of nursing goes beyond technical care, including the need to educate families and debunk incorrect beliefs, promoting a safer and more efficient recovery for pediatric patients. Keywords: children; myths; pain; postoperative