Análises qualitativas e quantitativas de méis comercializados no bairro de Cidade Tiradentes

Abstract

O presente trabalho de conclusão de curso tem como objetivo levantar dados experimentais com base nas metodologias realizadas para determinar a qualidade dos méis comerciais disponibilizados no bairro em mercados da Cidade Tiradentes. Para isto, analisou- se três amostras de méis de marcas diferentes; sendo estas: ‘Mel Flor de Minas” (mel 1), “Casa do mel” (mel 2) e “Mel Baldoni” (mel 3), com intuito de promover uma avaliação dos produtos e verificar se são próprios para consumo ou se não estão sendo comercializados com adulterações. Ao todo, foram realizados 6 experimentos, sendo eles: Reação de Lund, para detectar a presença de proteínas; Reação de Fiehe, para verificar a presença de Hidroximetilforfural (HMF); Reação de Lugol, para avaliar a presença de amido e dextrinas; Teste de Densidade, para averiguar a pureza do mel; Teste de Determinação de Acidez Livre, para quantificar os ácidos livres; Teste de Seliwanoff, para distinguir os grupos funcionais aldoses e cetoses. Tais experimentos têm caráter qualitativo e quantitativo para determinar de forma mais ampla possível a análise dos méis. Cabe ressaltar que os resultados obtidos demonstraram que o mel da marca “Mel Flor de Minas” está dentro dos padrões analisados quanto a presença de amido e dextrinas, pureza e ácido livres, porém está fora dos padrões quanto a presença de proteínas, frutose, glicose, maltose ou sacarose; O mel da marca “Casa do mel” encontra-se dentro dos parâmetros quanto a presença de proteínas, amido e dextrinas, pureza e ácidos livres, mas está fora dos padrões quanto a presença de frutose, glicose, maltose ou sacarose; O mel da marca “Mel Baldoni” está dentro dos limites estabelecidos quanto a presença de proteínas, amido e dextrinas, pureza e ácidos livres, entretanto está fora dos padrões quanto a presença de frutose, glicose, maltose ou sacarose. Dessa forma, conclui-se que todas as amostras apresentaram poucas adulterações, demonstrando que os méis estão seguindo de forma quase correta o Regulamento Técnico de Identidade e Qualidade do Mel (RTIQ), exceto com relação às proteínas, frutose, glicose, maltose ou sacarose. Logo, é necessário que análises mais rigorosas sejam feitas no setor de qualidade para que a produção de mel siga as normas instituídas pelo Ministério da Agricultura (MAPA), visto que este tipo de alimento é consumido em larga escala e não deve ser prejudicial à saúde do consumidor.