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Title: Alzheimer e a terapia farmacológica
Other Titles: Alzheimer's and pharmacological therapy
Authors: NOGUEIRA, Laura Laís Aquino
SILVA, Maria Beatriz Gonçalves Marques da
RIBEIRO, Roberta Veríssimo de Freitas
SANT’ANNA, Tamires Cristina Mariano
Advisor: PEDROSA, Luiz Sérgio Xavier
PEREIRA, Liliane Giglio Figueiredo
FERNANDES NETO, Larissa Soares
type of document: Monografia
Keywords: Doença de alzheimer;Diagnóstico
Issue Date: Dec-2024
Publisher: 060
Citation: NOGUEIRA, Laura Laís Aquino; SILVA, Maria Beatriz Gonçalves Marques da; RIBEIRO, Roberta Veríssimo de Freitas; SANT’ANNA, Tamires Cristina Mariano. Alzheimer e a terapia farmacológica, 2024. Trabalho de conclusão de curso (Curso Técnico em Farmácia) - Etec Francisco Garcia, Mococa, 2024.
Abstract: A Doença de Alzheimer (DA) é um distúrbio neurodegenerativo que se manifesta principalmente por demência, com destaque para a perda de memória recente, afetando a cognição e as atividades diárias do indivíduo. Desde sua identificação por Alois Alzheimer em 1906, o diagnóstico se concentrou nas manifestações clínicas, mas atualmente inclui também avaliações que consideram interações com outras doenças, fatores ambientais, bioquímicos, genéticos e epigenéticos. A identificação da Doença de Alzheimer envolve a detecção de acúmulos de placas de beta-amiloide e depósitos de emaranhados neuro fibrilares, formados por proteínas tau hiperfosforiladas que se agrupam no interior das células neuronais. Isso resulta em instabilidade dos microtúbulos e no transporte axonal, causando estresse oxidativo e comprometendo a barreira hematoencefálica, o que leva a um processo inflamatório cerebral e, consequentemente, à neuro degeneração. Assim, os critérios de diagnóstico laboratorial são essenciais para a identificação precoce da doença, possibilitando a mitigação de seus efeitos. Este estudo se propõe a analisar as diversas fontes de diagnóstico da DA e a trajetória histórica relacionada ao tema, utilizando uma revisão narrativa que incorpora uma pesquisa exploratória de fontes bibliográficas e eletrônicas. Diferentes áreas das Ciências da Saúde contribuem para o diagnóstico da DA, sendo a avaliação clínica uma das mais relevantes, pois se baseia na exclusão de outras condições demenciais. Exames de neuroimagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, são frequentemente solicitados na fase inicial da investigação, seguidos por eletroencefalogramas padrão e quantitativos. Exames relacionados a genes como PSEN1 e PSEN2, além do alelo ε4 da Apolipoproteína E, também são considerados fontes alternativas de diagnóstico. O diagnóstico definitivo da DA é obtido por meio de exames anatomopatológicos, realizados por necropsia ou biópsia, embora esses métodos sejam raramente utilizados devido a questões éticas e culturais sua importância no contexto familiar de forma significativa.
Alzheimer's disease (AD) is a neurodegenerative disorder primarily characterized by dementia, notably marked by a loss of recent memory that disrupts the individual’s cognitive functions and daily activities. Since its identification by Alois Alzheimer in 1906, the diagnosis has traditionally focused on clinical manifestations. However, contemporary diagnostic approaches have expanded to include assessments that consider interactions with other diseases, as well as environmental, biochemical, genetic, and epigenetic factors.The identification of AD is facilitated by detecting the accumulation of β-amyloid plaques and neurofibrillary tangles within neurons. These tangles consist of hyperphosphorylated aggregates of Tau protein that disrupt microtubule stability and axonal transport. Consequently, this pathology can lead to oxidative stress and breaches in the blood-brain barrier, initiating inflammatory processes in the brain, which contribute to neurodegeneration.Given these factors, establishing laboratory diagnostic criteria is essential for the early identification of the disease, allowing for the mitigation of its effects. This study aims to analyze various diagnostic sources for AD and to present a historical overview of its developments through a narrative review based on exploratory research and qualitative analysis of bibliographic and electronic sources.Multiple fields within Health Sciences contribute to the diagnosis of AD, with clinical evaluation being a prominent aspect, as it involves the exclusion of other types of dementia. Structural and functional neuroimaging techniques, such as computed tomography (CT) and magnetic resonance imaging (MRI), are integral to the initial investigation. Subsequently, standard electroencephalograms and quantitative assessments may be employed. Genetic testing for PSEN1 and PSEN2 mutations, along with the ε4 allele of apolipoprotein E, serves alternative diagnostic tools.Definitive diagnosis of AD is usually confirmed through anatomopathological examinations via necropsy or biopsy, although these methods are challenging to obtain and often impractical due to ethical and cultural impact of the disease on family dynamics.
URI: https://ric.cps.sp.gov.br/handle/123456789/26808
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