EPI (equipamentos de proteção individual): uso consciente ou imposição legal?

Abstract

Estatísticas revelam números alarmantes envolvendo acidentes laborais no Brasil. De acordo com dados apontados pelo Ministério da Previdência Social, o total de acidentes aumentou de 709.474 casos em 2010 para 711.164 em 2011. Estes dados são decorrentes da falta de segurança no ambiente de trabalho. Desta forma, o presente estudo visa apresentar os EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) como aliados ao combate de acidentes de trabalho no Brasil. Pretende-se compreender se trabalhadores, em geral, são conscientes quanto à importância do uso correto e continuo do EPI. Assim sendo, os objetivos desta monografia são: realizar uma breve retrospectiva sobre o surgimento do trabalho, bem como sua evolução e criação dos direitos e leis que o circundam; identificar qual a importância dos Equipamentos de Proteção Individual para a saúde dos trabalhadores e sua eficácia na prevenção de acidentes e doenças causadas por processos de trabalho; realizar uma pesquisa, em empresas do município de Indaiatuba, a fim de constatar se o colaborador utiliza o EPI por que sente a necessidade de se proteger, ou porque é uma obrigação que lhe é imposta. Para isso, o trabalho conta com uma pesquisa qualitativa, a fim de construir um referencial teórico acerca do tema e com uma pesquisa quantitativa, que consiste em um questionário aplicado aos profissionais de segurança das empresas da cidade de Indaiatuba. Os resultados obtidos na pesquisa de campo constatam que colaboradores não estão cientes quanto à importância e necessidade de se proteger e utilizam EPI’s apenas por se tratar de uma exigência legal.