Depressão no idoso institucionalizado

Abstract

Este trabalho aborda a prevalência e as características da depressão entre idosos residentes em instituições de longa permanência, destacando sua importância crescente na esfera da saúde mental. A revisão bibliográfica exploratória quantitativa empregada neste estudo analisa um total de 61 artigos, dos quais 33 são aproveitados devido à sua relevância, enquanto 20 são descartados por estarem desatualizados e 8 por estarem incompletos. Essa abordagem permite uma compreensão mais abrangente dos fatores de risco, barreiras ao diagnóstico e tratamento, bem como intervenções promissoras relacionadas à depressão em idosos institucionalizados. O envelhecimento é identificado como um fator de risco importante para a depressão, com mudanças biológicas, psicossociais e ambientais contribuindo para sua manifestação. No contexto das instituições de longa permanência, os idosos enfrentam desafios adicionais, como a perda de autonomia e o isolamento social, que podem agravar os sintomas depressivos. A depressão em idosos institucionalizados não apenas afeta o bem-estar pessoal, mas também acarreta implicações socioeconômicas significativas, incluindo custos econômicos substanciais associados à assistência médica e à perda de produtividade. Diante dessa realidade complexa, é crucial adotar uma abordagem multidisciplinar que considere não apenas os aspectos clínicos, mas também os psicossociais e ambientais para gerenciar eficazmente essa condição. Essa revisão destaca a importância de estratégias de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento adequado da depressão em idosos institucionalizados, enfatizando a necessidade de intervenções que abordem tanto os sintomas depressivos quanto as comorbidades médicas e os desafios psicossociais enfrentados por essa população vulnerável. Palavras-chave: Saúde Mental. Envelhecimento. Fatores de Risco. Instituições de Longa Permanência.

This work addresses the prevalence and characteristics of depression among elderly residents in long-term care facilities, highlighting its increasing importance in the sphere of mental health. The quantitative exploratory literature review employed in this study analyzes a total of 61 articles, of which 33 are utilized due to their relevance, while 20 are discarded for being outdated and 8 for being incomplete. This approach allows for a more comprehensive understanding of risk factors, barriers to diagnosis and treatment, as well as promising interventions related to depression in institutionalized elderly individuals. Aging is identified as a significant risk factor for depression, with biological, psychosocial, and environmental changes contributing to its manifestation. In the context of long-term care facilities, elderly individuals face additional challenges such as loss of autonomy and social isolation, which can exacerbate depressive symptoms. Depression in institutionalized elderly individuals not only affects personal well-being but also entails significant socio-economic implications, including substantial economic costs associated with healthcare and loss of productivity. Faced with this complex reality, it is crucial to adopt a multidisciplinary approach that considers not only clinical aspects but also psychosocial and environmental factors to effectively manage this condition. This review highlights the importance of prevention strategies, early diagnosis, and appropriate treatment of depression in institutionalized elderly individuals, emphasizing the need for interventions that address both depressive symptoms and medical comorbidities, as well as the psychosocial challenges faced by this vulnerable population.