Smart Card: a substituição dos cartões de crédito magnético

Abstract

Projeções otimistas de especialistas apontam que todo o dinheiro que movimentamos sob a forma de células ou peças de metal será substituído por Smart Card, um cartão plástico dotado de chips capazes de processar e armazenar informações. Similares na forma aos cartões magnéticos e de crédito, os Smart Card se diferem na capacidade de armazenamento, que é 500 vezes superior a de um cartão de tarja magnética. O chip embutido nos Smart Card permite o armazenamento e microprocessamento de informações por meio de equipamentos de leitura eletrônica. Outra vantagem destacada é a segurança. Os Smart Card vêm com um código de fábrica, criptografado em 32 bits, e comportam diversos níveis de senhas, o que dificulta golpes como clonagem de cartões de crédito. Diferente do que ocorre com os cartões magnéticos, as informações registrada no chip não podem ser copiadas ou adulteradas. Na Europa, os Smart Card são utilizados há bastante tempo. Na França, país onde a tecnologia foi inventada na década de 70, cerca de 100 milhões de cartões são emitidos ao ano. No Brasil a tecnologia Smart Card desembarcou nos setores públicos e privados de Curitiba no final de 1997, mas começou a ganhar força a partir de 1999 quando empresas administradoras de cartões de crédito passaram a fazer uso desta nova tecnologia. Hoje o país é visto como um mercado promissor para a utilização da tecnologia Smart Card. Ao longo deste trabalho é possível obter todas as informações relacionadas à forma de utilização desta nova tecnologia, bem como analisar os resultados obtidos junto a usuários e administradoras de cartões de crédito em relação às vantagens destacadas.