Inserção de idosos no mercado de trabalho: como a gestão das organizações vê o idoso tecnológico

Abstract

Alguns idosos rejeitam ou negam a própria ideia de velhice, ao considerar que a idade não é um marcador pertinente da definição das experiências. Se anteriormente os idosos eram homogeneizados por uma visão de invalidez e perdas, hoje o são através da imagem de um idoso ativo, saudável, em busca de atividades de lazer, incentivado pela mídia. Mas sabemos que essa rejeição ou negação, só ocorre quando o idoso, além de não aceitar sua idade, também não aceita sua história, sua construção social, suas fraquezas e peculiaridades normativas à velhice. Poratanto, a permanência e/ou reinserção no mercado de trabalho depende da sua experiência e acima de tudo de como ele se adapta a tecnologia, fazendo assim, serem um grande "trunfo" para as organizações.

Some older adults reject or deny the very idea of old age, considering that age is not a relevant marker to define experiences. If before the elderly were homogenized by a vision of disability and loss, today they are through the image of an active, healthy elderly person, in search of leisure activities, promoted by the media. But we know that this rejection or denial only occurs when the elderly, in addition to not accepting their age, also do not accept their history, their social construction, their weaknesses and normative peculiarities of old age. Therefore, permanence and/or reinsertion in the labor market depends on their experience and, above all, their adaptation to technology, thus being a great "asset" for organizations.