Please use this identifier to cite or link to this item: https://ric.cps.sp.gov.br/handle/123456789/19035
Title: Análises físico-químicas da água do rio tietê
Other Titles: Physico-chemical analysis of water from the River Tietê
Authors: PEREIRA, André Vitor Salinas
PINTO, Gabriel Cardoso
TRINDADE, Gustavo Mariano
ANDRADE, Lucas Vinicius de
COSTA, Thaiane Cristina Prates
QUEIROZ, Victor Hugo Pitoni de
Advisor: PAULINO, Clariana Zanutto
type of document: Monografia
Keywords: Análise da água;Qualidade da água (análise)
Issue Date: Dec-2012
Publisher: 165
Citation: PEREIRA, André Vitor Salinas; PINTO, Gabriel Cardoso; TRINDADE, Gustavo Mariano; ANDRADE, Lucas Vinicius de; COSTA, Thaiane Cristina Prates; QUEIROZ, Victor Hugo Pitoni de. Análises físico-químicas da água do rio tietê, 2012. Trabalho de Conclusão de Curso (Técnico em Química) – Escola Técnica de Araçatuba, Araçatuba, 2012.
Abstract: As águas fluviais são recursos naturais de valor crescente, dada a sua progressiva utilização. Não bastasse apenas esse fator, considera-se também a degradação de sua qualidade por despejo de efluentes urbanos sem tratamento adequado. Além de tais despejos, ocorrem também eventos de poluição por outros motivos, normalmente acidentais, tanto nas áreas urbanas, quanto nas industriais e rurais que são agravados pelo uso de pesticidas e agrotóxicos irregularmente (REDA &CALDATO, 1999). O Sistema Único de Saúde (SUS) registra que 80% das internações hospitalares do Brasil são devidas a doenças de veiculação hídrica, ou seja, devido à qualidade imprópria da água para consumo humano. A contaminação da mesma para abastecimento doméstico é decorrente de poluição causada por efluentes domésticos e industriais, deflúvio superficial urbano e agrícola, entre outros. Já a contaminação por efluentes industriais é causada pelas matérias-primas e processos industriais, podendo ser complexa pela natureza, concentração e volume dos resíduos. No Brasil não se tem quantificado o quanto esses poluentes agem para a degradação dos recursos hídricos. Porém, nos Estados Unidos admite-se que 50% e 60% da carga poluente que contamina os lagos e rios, respectivamente, são provenientes da agricultura (GBUREK & SHARPLEY, 1997). Desta forma, há um consenso geral que a atividade agropecuária tem grande contribuição na contaminação dos mananciais, podendo ocorrer o fenômeno chamado eutrofização. A qualidade da água é um reflexo do uso e manejo do solo da bacia hidrográfica em questão (MERTEN & MINELLA, 2002). A definição de eutrofização pode ser dada da seguinte maneira: processo natural de enriquecimento de rios, lagos e represas resultando no aumento das concentrações de nitrogênio e fósforo na água que consequentemente aumentam as taxas de produção orgânica (Watanabe, 1997). Não obstante, nos últimos anos, esse processo vem sendo acelerado por influências antrópicas e causando modificações biológicas nos ecossistemas aquáticos, tais como o aumento da produção fitoplanctônica e alterações nas comunidades de peixes (Harper, 1995). A eutrofização artificial das águas continentais está diretamente relacionada ao crescimento da população humana, da industrialização e do uso de fertilizantes químicos na agricultura (Esteves, 1998). Muitos municípios do interior do estado de São Paulo captam águas fluviais para o abastecimento urbano e descartam em seus efluentes a jusante da captação, comprometendo a utilização desses recursos hídricos por outras cidades e regiões (Camargo et al, 1995). No Sul do Brasil, uma parcela considerável da agricultura familiar fica em áreas de baixa aptidão agrícola e alta fragilidade ambiental (declividade acentuada das vertentes e solos rasos). A erosão hídrica é a principal causadora dessa situação, que provoca a redução da capacidade de produção dos solos e aumento da transferência de sedimentos e poluentes para os corpos de água (MERTEN & MINELLA, 2003). As doenças transmitidas pela água contaminada compreendem várias síndromes. Elas são classificadas como: a) intoxicações causadas por ingestão de águas contendo venenos químicos ou toxinas produzidas por microrganismos; b) infecções mediadas por toxinas causadas por bactérias que produzem enterotoxinas (toxinas que afetam a água, glicose e transferência de eletrólitos) e c) infecções causadas quando microrganismos invadem e multiplicam na mucosa intestinal ou outros tecidos. Manifestações variam desde um desconforto leve até reações severas que podem terminar em morte. Além disso, é amplo o leque de patógenos que podem ser transmitidos por água, cerca de 250 agentes etiológicos, causando além das síndromes diarreicas, incluindo-se as diarreias sanguinolentas, quadros mais complexos representados pelas síndromes neurológicas, ictéricas, renais, alérgicas, respiratórias e septicêmicas (CVE, 2008).
URI: https://ric.cps.sp.gov.br/handle/123456789/19035
Appears in Collections:Trabalhos de Conclusão de Curso

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
quimica_2012_2_andre_vitor_salinas_pereira_analises_fisico_quimicas_da_agua_do_rio_tiete.pdf
  Restricted Access
471.35 kBAdobe PDFView/Open Request a copy


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.