Importância da cardiologia intervencionista no tratamento da doença arterial coronariana

Abstract

No Brasil e no mundo as doenças cardiovasculares que possuem origem aterosclerótica são consideradas um dos maiores problemas de saúde, sendo a principal causa de mortalidade, chegando a ser a quinta causa de óbito em todo o mundo. Uma das doenças cardiovasculares expressivas é denominada doença arterial coronariana (DAC), que é responsável por alterações na circulação das artérias coronárias. As artérias coronárias tem origem na base ascendente da aorta, tendo como função a irrigação do coração. Os principais casos de DAC se devem a aterosclerose, que são placas de gordura na artéria responsáveis pela obstrução da mesma, causando dores no peito e podendo levar a morte súbita por falta de circulação sanguínea na musculatura cardíaca. O objetivo do trabalho é ressaltar a importância da cardiologia intervencionista nos dias atuais para a doença coronariana e descrever os métodos diagnósticos e terapêuticos para esta patologia a partir da cardiologia intervencionista. Para elaboração do trabalho foi realizada uma revisão de literatura utilizando o acervo da biblioteca da FATEC-Botucatu, da UNESP-Botucatu e as bases de dados Scielo. O diagnóstico a partir da cardiologia intervencionista pode ser feito através do cateterismo cardíaco que tem como objetivo confirmar a presença de lesões obstrutivas graves das artérias do coração e é indicado após avaliação clínica do paciente ou para confirmação de algum resultado anormal de outro exame complementar enquanto o tratamento a partir da cardiologia intervencionista é feito através da angioplastia que utiliza cateteres, balão de insuflação e stents para desobstruir as artérias que estão com placas de ateroma ou trombos que impedem o fluxo sanguíneo em determinada região. Houve controvérsias sobre qual seria a melhor via de acesso para tratamento. A cardiologia intervencionista vem crescendo nos últimos anos e se tornou extremamente importante no tratamento de doenças arteriais coronarianas reduzindo muito o índice de cirurgias de revascularização miocárdica. Por se tratarem de procedimentos invasivos e com potencial de tratamento de situações de risco, requerem extrema especialidade profissional do médico hemodinamicista, da equipe de enfermagem, do tecnólogo em radiologia e espaço físico dotado de equipamentos e instalações de alta complexidade e tecnologia avançada, não devendo ser uma unidade isolada, mas vinculada com um bom suporte de UTI, emergência e centro cirúrgico para auxiliar nas complicações que vierem a surgir durante a realização dos procedimentos.